terça-feira, 2 de agosto de 2011

Uruguai justifica favoritismo e Copacabana conhece a Venezuela



Favoritismo e zebra caminharam lado a lado nos dois jogos que encerraram o terceiro dia de Eliminatórias da Conmebol de Beach Soccer. E se a superioridade uruguaia era prevista na briga pela vaga na Copa do Mundo, o "Vinho Tinto" da Venezuela surgiu como uma nova cor para mostrar que as surpresas não estão restritas ao futebol de grama.



Não basta ser favorito. A cada partida, uma equipe tem de consolidar este rótulo. Com uma garra capaz de deixar seus jogadores com areia até seus cabelos, com um gol marcado cinco segundos depois do adversário colocar a bola na rede, e em nenhum momento pensar em cadenciar o jogo, o Uruguai goleou o Equador por 8 a 2. O esforço equatoriano (que custou uma lesão ao bom jogador Virley Conforme) era inútil diante de zagueiros seguros urugaios como Marcelo e Coco, e da intensidade de atacantes como Ricar e Matías.



No jogo seguinte, dois minutos separavam um corriqueiro insucesso da Venezuela de um momento emocionante destas Eliminatórias. A qualidade técnica passava tão longe do jogo que todos os três gols do 2 a 1 para o Chile vieram de bola parada (o alento tinha sido o gol olímpico de Medina). Até Longa aproveitar rebote de chute de Edgar e empatar. E depois Gianluca, o persistente camisa 22 de baixa estatura, encarregado de arriscar chutes de fora da área, finalmente ser recompensado com um gol.

O "goleiro-linha", que segundo o técnico Roberto Cavallo de Robertis chamou atenção por fazer isto na Liga da Venezuela, agora entrava para a história. Não que o 3 a 2 dê a classificação para a Copa do Mundo de Beach Soccer. Mas a seleção "Vinho Tinto" pode dizer: "Mucho gusto, soy Venezuela". O favoritismo do Chile? Escorregou pela areia. Principalmente por não seguir o exemplo do Uruguai, que no jogo anterior deu uma aula de como ser superior.

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