quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ao fim, a redenção



Quando defendeu a cobrança de pênalti do chileno Torres, e deu ao Peru seu derradeiro triunfo nas Eliminatórias Sul-Americanas de Beach Soccer, o goleiro Laurie foi recebido com festa por seus companheiros de seleção. Não só pelo resultado, uma vitória nos pênaltis e os únicos dois pontos conquistados nos quatro jogos. Para um camisa 1 que começou a partida com o Chile barrado pelo goleiro Riofrio, ter feito a diferença num jogo igual até no resultado após o tempo normal e a prorrogação - 5 a 5 - já valeu à pena.


A partida entre Chile e Peru foi talvez a mais nivelada por baixo na competição. A alternância de superioridade acontecia de acordo com os gols - os peruanos começaram bem, abriram o placar com Salas e depois, inexplicavelmente, caíram de produção no ataque. Os chilenos então começaram a avançar até, no minuto final do primeiro período empatarem.



Em jogo com nova boa atuação de Medina, a Seleção Chilena por três vezes ficou na frente e poderia engrenar em busca de uma vitória. Mas em todas tropeçou nas próprias pernas e deixou o Peru, em dia inspirado de Vidal, sempre empatar.



Após o 4 a 4 no tempo normal, na prorrogação foi a vez da Seleção Peruana estar na frente, com um belo gol de voleio marcado por Salas. No último dos três minutos programados pelo regulamento, finalmente o Peru parecia ter decidido o jogo. Entretanto, a 19 segundos do fim, Mena sacramentou o empate. Para, nas cobranças alternadas, o Peru se redimir de todo o fiasco das Eliminatórias. Primeiro, com a bela cobrança de Castro (o melhor jogador de sua seleção). E, em seguida, para redimir o desacreditado goleiro Laurie. Estava escrito nas cabeças dos jogadores do Peru o desejo de dar uma última alegria à sua pátria de Beach Soccer.

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