segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Gol, gol, gol, quiero ver gol!




A Arena de Copacabana estava bem mais vazia do que no dia anterior. Além de ser dia útil, o tempo instável, a maratona de quatro jogos e o fato do Brasil só se apresentar às 15h45 afastaram o torcedor. Em compensação, no segundo dia das Eliminatórias Sul-Americanas de Beach Soccer sobraram equilíbrio, rispidez, e, para os goleiros, buscar muitas bolas no fundo da rede. E no segundo dia, Argentina, Chile e Colômbia (nos pênaltis) foram as três seleções que castigaram suas adversárias ao final de cada batalha.



O sol ainda predominava no dia que acabou nublado quando Argentina e Equador abriram a jornada do Beach Soccer. Em jogo acirradíssimo, os gols só saíram a partir do segundo período. Mesmo tomando a iniciativa, os equatorianos não conseguiram superar a forte marcação argentina, limitando suas oportunidades a chutes de fora da área ou a cobranças de falta. Eficaz nas finalizações, a Argentina penou, mas jamais ficou atrás do placar durante toda a partida em que venceu por 4 a 3. Vitória democrática, pois todos os seus gols vieram de jogadores diferentes -Leguizamon, Vivas, Dallera e Franceschini. No Equador, destaque para Bailón, que marcou duas vezes em lances de bola parada.




"Gol, gol, gol, quiero ver gol...". O grito vinha da pequena mas animada torcida paraguaia - que até levou bandeira para a Arena de Copacabana. Mas os torcedores viram mais gols mesmo passando pelo goleiro do Paraguai, Molinas. A limitadíssima seleção do Paraguai, que em um minuto e meio já tinha tomado dois gols do Chile, até conseguiu reagir e chegar a um improvável empate num primeiro período em que perdia por 3 a 0. Mas aos poucos, os chilenos foram se impondo para nos dois períodos seguintes construir a goleada por 6 a 3, na qual se destacaram Mena e Medina, cada um com dois gols marcados. Em sua segunda derrota nos dois dias de competição, o Paraguai soma 20 gols sofridos.



Emoção até os últimos segundos foi o que mostrou o jogo que antecedia a apresentação da Seleção Brasileira. Após dar ao Uruguai um gol contra vindo numa bola mal recuada por Pérez, a Colômbia estava na iminência de ser derrotada pela boa seleção uruguaia, quando, a sete segundos do fim, Vásquez empatou o jogo em 3 a 3. Com a falta de gols na prorrogação, a decisão acabou nos pênaltis com vitória colombiana por 1 a 0. Festa colombiana com direito a "banhos de areia". E a última seleção que fala espanhol a vencer na segunda-feira de Eliminatórias de Beach Soccer, por ironia comemorou uma vitória graças a uma cobrança de pênalti que foi para fora.

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