quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vitória que faz sonhar e triunfo da despedida na rodada de Beach Soccer




Na reta final da fase de grupos das Eliminatórias Sul-Americanas de Beach Soccer, duas partidas tiveram em comum as participações decisivas de goleiros e polêmicas sobre a bola ultrapassar a linha a ponto de legitimar um gol (ao ver a foto acima, o leitor afirmaria que a bola entrou?). Entretanto, Colômbia e Paraguai viram com olhos diferentes suas vitórias.




Os três pontos da Colômbia significaram a continuação do sonho de ir para o Mundial em Ravenna, na Itália. Por mais que a vitória sobre o Equador tenha sido por 9 a 4, a certeza dela atendeu pelo nome de Bolaño. Com sua alta estatura e muita elasticidade, o camisa 1 colombiano induziu os equatorianos a jogarem muitas oportunidades pela linha de fundo. Ao contrário de León, que mais uma vez ficou desolado entre as traves enquanto via a Seleção Colombiana caminhar no ritmo da grande partida do camisa 9 Cristo.



A sensação foi de que Paraguai e Venezuela decidiram surpreender os torcedores da Arena de Copacabana. Cada seleção, a seu modo, representou o papel previsto para o adversário. A seleção "Vino Tinto" trazia a arma do "goleiro-linha". Mas foi Molina que, debaixo das traves guaranís, marcou um gol. Quando todos esperavam a vitória tranquila dos venezuelanos, os paraguaios abriram diferença de três gols. E até quando a Seleção Venezuelana mostrou novamente sua garra em sair de resultados adversos - forçando uma prorrogação após empate em 6 a 6 - foram os paraguaios que terminaram o jogo com uma vitória por 8 a 7, em grande tarde de Zayas. Que valeu pela emoção, pela devoção, pelo desejo de não se entregar. Mas, infelizmente, não valeu uma classificação paraguaia. A vitória justa desta partida não era capaz de compensar as derrotas bisonhas para Brasil e Chile no início das Eliminatórias.

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Primeira e última foto do post: João Cláudio Tavares.

Segunda foto: Vinícius Faustini.

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