domingo, 7 de agosto de 2011

Venezuela da superação



Ao estender sua bandeira no Mundial de Beach Soccer de Ravenna, a Venezuela fez a superação falar mais alto na disputa pela terceira vaga sul-americana. Mesmo quando estava em desvantagem no placar, a seleção seguiu à risca a recomendação de seu capitão Edgar no intervalo do primeiro para o segundo período: "Calma, hay que tener calma". E tendo calma, os venezuelanos derrotaram a Colômbia por 5 a 2 na decisão do terceiro lugar.



No primeiro período, a impressão era de que a Colômbia seria soberana em campo. Mal começou a partida, Pérez já abriu o placar. Pouco depois, Cristo marcou o segundo. Com a vantagem, o time colombiano passou a esperar a iniciativa do adversário. Afobada, a Venezuela desperdiçava chances de ataque sucessivamente.



Após o intervalo, os gols continuaram a acontecer - e, curiosamente, na mesma rede do período anterior. Com mais segurança do que no início da partida, a Venezuela achou os espaços para a virada, construída por Miguel, Longa e Landaeta. E, apesar da vantagem, a equipe treinada por Roberto de Cavallos se manteve atenta na etapa final para não repetir o local onde a bola estava entrando nos períodos anteriores.



Disposta a balançar também a outra rede, a Venezuela sacramentou a vitória com dois gols. O primeiro, em uma pintura de Marcos, que do campo venezuelano encobriu Bolaño (que entrou na reta final). Em seguida, Miguel recebeu bola e, após driblar o goleiro colombiano, tocou para o fundo da rede. Estava consolidada a classificação venezuelana para a Copa do Mundo de Beach Soccer de 2011. No limite, na superação e nas lágrimas de seus jogadores.

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